![]() Grupo de Estudo
– O que é um Grupo de Estudos?
– Quais seriam os seus objetivos? – Aplicar o espírito, a memória, a inteligência para: – aprender – examinar – analisar – observar atenciosamente. – O resultado desse estudo seriam os conhecimentos aquiridos à custa desta aplicação. (Agregamos novos valores aos já existentes) – Para que isto aconteça é preciso estudar com: – ordem e unidade – análise e síntese. – Durante a nossa exposição, vamos trabalhar com alguns Conceitos: Conceito é? – ideia – objeto concebido pelo espírito – opinião – síntese. – Nós vamos Conceituar, Formar Opinião de: – Estudo – Texto – Palavra – Leitura – Linguagem – Julgamento – Contexto. CLASSIFICAÇÃO DOS TEXTOS
• O que é classificar? – Distribuir em classes – Arrumar – Ordenar. TEXTO
• LITERÁRIO: Prosa:
– Romance – Conto – Crônica – Jornalísmo. Poesia-Versps – Poemas • FILOSÓFICO: –Teses – Dissertações • CIENTÍFICO: – Psicologia – Sociologia – Antropologia – Biologia, etc. – Didático (pedagógicos, informativo, técnico: – Relatórios – Documentos, etc. • RELIGIOSO: – Bíblia – Encíclicas papais – Evangelhos – Texto: Palavras de quem ou de quê? – Autor – Livro – Escrito – Texto: Serve para quê? • Demonstar alguma coisa (Veja a Impotância - Lembrar Piaget) • Deve ser – Claro – Conciso – Simples – Objetivo MATÉRIA PRIMA DOS TEXTOS
– Qual é a matéria prima dos textos? • São as Palavras. 1 – "Como os Homens usam as Palavras e como as Palavras usam os Homens" 2 – Palavras: O que são? – União de letras visíveis; – Instrumentos de comunicação exclusivamente humano – Instrumento de verbalização de ideias. 3 – Para Que Servem As Palavras? – Promove acordo ou desacordo. – Garantir a sobrevivência humana – Onde quer que se chegue a acordo ou assentimento no trato dos negócios humanos... esse acordo se alcança por processos linguísticos, ou então não se alcança (Bejamin Lee Whorf). – Observação: O homem é a palavra e a palavra é o homem. A Palavra é o único testemunho de nossa realidade. Freud fala do poder terapêutico da palavra. 4 – Leitura: Objetivos: – Reter informações (aprendizado, prazer,etc) – A gente só sabe que sabe quando sabe interpretar, corretamente, o que leu. Condições
– Atenção
– Concentração – Ambiente tranquilo – Postura corporal correta. 5 - Tipos de Linguagem: Prosa: – Técnica ou de uso prático (retrata a realidade através de critérios objetivos). – Serve para transmitir um determinado pensamento ou algum fato (seu significado é comum a todas as pessoas). – Científica: Linguagem impessoal: (sua verificabilidade está na observação dos fatos, Não Sobre Acumulo de Julgamentos). Exemplo: Se alguém diz: "Pedro está exausto, e se ouro diz tabém acho", tais declarações não foram VERIFICADAS. 6 – LINGUAGEM: A linguagem é social. – Lendo ou escutando – Escrevendo ou falando – Achamo-nos constantemente envolvidos em processos de interação social. – O emprego da linguagem é o mecanismo fundamental da humana sobrevivência. – Quando o emprego da linguagem resulta na criação e agravamento de: Desacordos e Conflitos, é que deve haver algo errado com o – Criador – Com o ouvinte ou – Com os Dois. – Devemos empregar a linguagem sempre como um instrumento – Coesão Social – Nunca como uma arma. 7 – TIPOS DE LIGUAGEM: Poética: – Sua matéria prima é o SENTIMENTO. – O poeta é um produtor de imagens. – Recria o significado das palavras colocando-as num contexto diferente do normal. 8 - JULGAMENTOS: – O que é um julgamento? – Expressões de aprovação ou desaprobação em face de: – Acontecimentos – Pessoas – Objetos. Exemplo: Aquele era um carro maravilhoso, podemos mudar para mais ou menos o seguinte: Aquele carro rodou 50.000 quilômetros e nunca precisou de conserto. 9 – JULGAMENTOS: – Explícito-Implícito: – Contém um juízo de valor, FAVORÁVEL OU DESFAVORÁVEL. Exemplo: Descrição de um homem: "Tinha a aparência de quem havia muito não fazia a barba, seu rosto e suas mãos estavam cobertos de sujeira. Tinha o calçado estragado, e seu paletó, muito pequeno para ele, estava incrustado de lama sêca". Observação: Apesar de não haver aí nenhum julgamento explícito, esse trecho contém um julgamento implícito muito claro – Contrastemos, agora, essa descrição com outra do mesmo homem: "Apesar da barba grande e descuidada, seus olhos eram claros, e ele olhava direito para a frente ao caminhar apressado pela estrada.Parecia muito alto; o fato de ser o paletó demasiado pequeno para ele, talvez acentuasse essa impressão. Carregava um livro debaixo do braço esquerdo, e um cachorrinho seguia-lhe. Observação: Neste exemplo, a impressão dada pelo homem está completamente mudada, simplesmente pela inclusão de novos pormenores e a subordinação dos que lhe eram desfavoráveis. Ainda assim, os julgamentos implícitos entarão no trecho escrito, embora se afastem os explícitos. 10 – Podemos estabelecer uma comparação entre o modo de vestir roupa com o modo de falar, de comunicar. No dia a dia de nossa vida, a vestimenta usual é simples, despojada de enfeites, artifícios. Ela se torna ainda mais simples se estamos na praia ou na piscina. Não é? Entretanto, se a ocasião é solene, ela passa a exigir de nós roupas mais apropriadas. Exemplo: terno e gravata para os homens, etc.
Percebemos ainda que nos sentimos mais à vontade à medida que nos livramos dos adornos de vestir sofisticados, à medida que nos despimos, à medida que somos nós mesmos. Por quê? Pela simples razão de que a roupa simples está na relação direta com a situação social simples. A mesma regra vale também para o uso da palavra. Situação social simples e o uso da palavra simples envolve baixo nível de exigência pessoal. Não é? Ninguém se preocupa com a conversa que se fala, por exemplo, num bar, entre amigos, mas se somos convocados para uma palestra, dar uma aula, escrever um texto com clareza e objetividade, aí, a coisa muda de figura. Existe um princípio em Biologia, ou mais precisamente em Fisiologia que diz o seguinte: A Função Faz o Órgão, isto é, quando uma parte de nosso corpo não funciona ou deixa de funcionar, a consequência disso é que esse órgão tende a atrofiar, a morrer. Ninguém quer, em sâ consciência, ver uma parte sua, morrer. Podemos mesmo ampliar esse princípio ao nosso ser como um todo. Vejamos: quando deixamos de exercitar, seja: – a nossa mente – a nossa vontade (de querer, desejar, amar, etc) – o nosso intelecto – a nossa ética – a nossa religiosidade O QUE ACONTECE? – começamos a perceber, gradativamente, uma ausência de respostas dessas áreas, – e elas agonizam e morrem. 10 – Ao nascer uma vela é acesa, e essa vela somos nós mesmos. Ela só se apaga, somente se apaga quando morrremos. Isso é muito simples e porque é simples, a gente deixa de pensar sobre isso. Não? 11 - Qual deve ser então o nosso compromisso com a vida? – Não deixar que essa vela apague. – Não deixar que outros apaguem essa vela – Manter essa vela acesa sempre, não obstante os Ventos e as Tempestades da vida. Iluminar a si próprio e aos outros. Não esquecer nunca que uma vela só, ilumina pouco, mas que no ajuntamento de muitas velas acesas, iluminaremos uma vila, uma cidade, uma país, ou ainda, quem sabe, o mundo todo. Roberto Gonçalves
RG
Enviado por RG em 05/11/2014
Alterado em 05/11/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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