![]() HINO NACIONAL
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade. Desafia o nosso peito à própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve ! Salve ! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu, formoso céu, risonho e límpido. À imagem do Cruzeiro, resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, imávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil ! Deitado eternamente em berço expl}êndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo ! Do que a terra mais garrida Teus risonhios, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nosssa vida", no teu seio "mais amores". Ó Pátria amada, Idolatrada,[ Salve ! Salve ! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula – Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil, És tu Brasil, Ó Pátria amada ! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil ! Poema de
Joaquim Osório Duque Estrada Joaquim Osório Duque Estrada
Enviado por RG em 28/11/2014
Comentários
|